Teoria do Ciclo de Consumo

Nos últimos anos, testei diferentes abordagens para entender melhor o comportamento dos consumidores e gerar estratégias que realmente funcionassem.

No meio disso tudo, desenvolvi a Teoria do Ciclo do Consumo (TCC) — uma metodologia que surgiu da prática e se tornou, pra mim, a forma mais eficiente de gerar insights rápidos, baratos e acionáveis sobre retenção e aquisição.

A lógica por trás da TCC é simples, mas poderosa: o consumo acontece em ciclos. Se uma solução entrega o valor que o consumidor espera, esse ciclo se repete. Se não entrega, ele se rompe.

E a pergunta que sempre faço é: o que está sustentando — ou quebrando — esse ciclo no seu negócio?

A metodologia cruza dados de satisfação com indicadores financeiros (como MRR, LTV ou ticket médio) pra revelar onde estão os gargalos, os riscos e, principalmente, as oportunidades reais de crescimento.

O mais interessante é que a TCC não depende de um roteiro engessado. Ela se adapta ao contexto da empresa, combinando escuta qualificada, segmentação estratégica e uma leitura de dados que gera clareza para quem precisa tomar decisões com segurança.

Com um esforço leve, é possível obter uma base sólida para agir com foco: melhorar a experiência de quem tem alto valor e está insatisfeito, e amplificar aquilo que gera valor real para quem já está satisfeito.

Em um cenário onde tempo, orçamento e foco são recursos escassos, a TCC se mostra uma ferramenta valiosa. Não é mais um framework bonito no papel — é uma forma prática de repensar consumo, valor e crescimento com os pés no chão e dados na mão.

Uma forma de usar métricas simples em ações com foco na retenção e aquisição de clientes e usuários.

🛍️ E-commerce de nicho (assinatura e varejo)

Ao cruzar dados de satisfação com receita por cliente, a TCC revelou que 28% dos clientes insatisfeitos respondiam por quase 65% do faturamento. A partir desse insight, foram priorizadas ações de retenção voltadas a esse grupo — como melhorias no pós-venda e reforço da comunicação de valor.

Em apenas 3 meses, o NPS aumentou em 21 pontos e a taxa de cancelamento caiu para 14%.